Íñigo Erlaiz coloca a IA e o M&A no centro da estratégia do sector jurídico para 2026 | Expansión
A inteligência artificial e a retoma da atividade transaccional irão marcar a agenda do sector jurídico em 2026. Num contexto de maior estabilidade económica e geopolítica, os escritórios de advogados enfrentam um ano decisivo para melhorar a eficiência, a rentabilidade e a capacidade de diferenciação.
A adopção estratégica da inteligência artificial tornou-se um elemento-chave para transformar os modelos de prestação de serviços jurídicos, enquanto o mercado aponta para uma retoma do M&A impulsionada pela necessidade de desinvestimento dos fundos e pela existência de liquidez e acesso a financiamento.
Neste cenário, Íñigo Erlaiz, sócio-gerente da Gómez-Acebo & Pombo, sublinha que “se o contexto geopolítico se estabilizar, 2026 deverá ser um ano de intensa atividade transaccional.” Explica ainda que “do lado vendedor, muitos fundos têm de desinvestir e, do lado comprador, há liquidez e acesso a financiamento”, o que, aliado a um ambiente mais previsível para as avaliações, deverá traduzir-se num maior dinamismo do mercado de M&A, especialmente em sectores como defesa, telecomunicações ou tecnologia.
Erlaiz destaca também que “2026 será um ano chave para a adopção da IA”, uma vez que “as tecnologias estão disponíveis e a diferenciação virá da sua adopção pelas empresas.” Neste contexto de mudança, acrescenta, “sairão reforçados aqueles que forem capazes de adaptar melhor a sua estrutura de pessoas, conhecimento e dados para aproveitar a tecnologia de forma mais eficaz do que os outros”, salientando que será um exercício relevante para ganhar posição neste processo de transformação.
Íñigo Erlaiz – Sócio
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