Javier Vinuesa e Javier Gazulla alertam para a incerteza fiscal que as grandes fortunas enfrentarão em 2026 | El Confidencial
Os sócios da Gómez-Acebo & Pombo alertam que a incerteza normativa e a pressão fiscal podem levar a aumentos no imposto sobre o património, sucessões e doações, acelerando a reestruturação dos patrimónios ultrarricos.
As grandes fortunas espanholas já estão a realizar movimentos para optimizar os seus patrimónios face à possibilidade de alterações fiscais em 2026. Javier Vinuesa e Javier Gazulla, sócios da Gómez-Acebo & Pombo, explicam que “nos últimos anos consolidou-se um panorama de incerteza normativa em matéria tributária, que influencia o planeamento fiscal das empresas e dos seus investidores.”
A fragmentação parlamentar e os anúncios sobre possíveis alterações fiscais aumentaram a preocupação entre os grandes patrimónios, que procuram antecipar-se a eventuais aumentos em património, sucessões e doações, bem como mudanças nas SOCIMIs.
Para o Governo, não é fácil avançar com medidas no Congresso, face à sua fragilidade parlamentar e ao acumular de derrotas significativas. “Historicamente, os períodos de reformas intensas — pensemos nos primeiros anos da última crise financeira — levaram a ajustes contínuos nos principais impostos, pelo que os contribuintes assumiam que a aprovação parlamentar dos anteprojetos submetidos pelo Governo era pouco mais do que um trâmite. Contudo, a atual fragmentação das câmaras legislativas alterou substancialmente essa expectativa,” recordam Vinuesa e Gazulla.
A combinação de incerteza normativa e possíveis alterações legislativas mantém os grandes patrimónios em alerta, reforçando a necessidade de um planeamento fiscal estratégico para proteger os seus ativos num contexto cada vez mais imprevisível.
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